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sábado, 26 de maio de 2012

A Weltopolitik de Bismarck

A Partilha da África 

A Alemanha iniciou sua expansão mundial sob a liderança do o primeiro ministro Bismarck encorajado pela burguesia nacional.
Alguns deles, postulando o pensamento do economista Friedrich List, defenderam a expansão nas Filipinas e do Timor; outros decidiram se estabelecer em Formosa (atual Taiwan).
Ao final da década de 1870, estas vozes isoladas começaram a ser reveladas por uma verdadeira política imperialista, conhecida como Weltpolitik, (política mundial), baseada na tese mercantilista.
Em 1881, Wilhelm Hübbe Schleiden, um advogado, publicou "Deutsche Kolonisation", na qual dizia que” o fomento de uma consciência nacional demandava uma política exterior independente.
O Pan- Germanismo foi assim ligado às jovens companhias imperialistas da nação.
Nos primórdios do ano 1880, foi criada a organização "Deutscher Kolonialverein" que teve sua própria revista em 1884, a "Kolonialzeitung".
Esse lobby colonial foi apoiado pelo grupo nacionalista "Alldeutscher Verband".
Com isso a Alemanha transformou-se na terceira potência colonial da África, adquirindo um império de 2,6 milhões de km² e 14 milhões de habitantes, principalmente em suas possessões africanas, como as do Sudoeste Africano, Togo, Camarões e Tanganica.
A disputa pela África levou Bismarck a propor a Conferência de Berlim, que se realizou entre 1884 e 1885. Depois da Entente Cordiale de 1904 entre a França e o Reino Unido, a Alemanha tentou isolar a França com a Primeira Crise do Marrocos em 1905.
Isto levou à Conferência de Algeciras, na qual a influência da França sobre o Marrocos foi recompensada pela troca de outros territórios. A isto seguiu-se a Crise de Agadir ou Segunda Crise do Marrocos em 1911. Além do Incidente de Fachoda em 1848 entre França e Reino Unido, e esta sucessão de crises internacionais, testemunhou-se a temperatura do conflito entre as varia nações imperialistas, fato que acabou levando a Europa à Primeira Guerra Mundial.

Fonte consultada: Wikipedia
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