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terça-feira, 1 de abril de 2014

As Colônias Africanas - A Formação do Estado Independente do Congo



A colonização belga

O Estado Independente do Congo fora reconhecido por vários países europeus como soberano, neutro e independente.
Até a metade do século 19, o Congo por estar no coração da África onde os colonizadores europeus raramente mantinham-se independente.
Seu meio ambiente hostil, a floresta tropical, a malária e outras doenças como a do sono, além de suas forças de resistência, dificultavam o acesso dos invasores europeus.
As nações do ocidente relutaram a princípio em colonizar essa área pela aparente ausência de benefícios econômicos.
Em 1876 o rei dos belgas Leopoldo II, criou a Associação Internacional Africana com a cooperação de exploradores europeus e americanos e o apoio de vários governos europeus para promover planos de ataque à África central independente.
Em 1877, Henry Morton Stanley chamou a atenção para a região do Congo, e foi enviado para lá pela associação sob os auspícios de Leopoldo. A partir dessa expedição reivindicou-se uma grande área ao longo do rio Congo, aonde foram assentados postos militares.
O explorador francês Christian de Bonchamps, que esteve a serviço de Leopoldo em Katanga expressou as reações dos europeus a respeito dos tratados com os africanos:
“Os tratados com esses pequenos tiranos, que costumam ser de quatro longas páginas da qual eles não entendem uma só palavra, e que assinam com uma cruz para obter paz e receber presentes, só devem ser levadas a serio pelas potências europeias, em casos de disputas sobre territórios.
“Eles não interessam aos soberanos negros que os assinam momentaneamente.”
Após 1879 os monopólios sobre a borracha e o marfim estavam sendo controlados pelo Comitê de Estudos do Alto Congo, que veio a ser a Associação Internacional do Congo.
Essa organização procurou combinar os numerosos territórios obtidos, em um Estado soberano e solicitou o seu reconhecimento pelas potências europeias.
Em 22 de abril de 1884, os Estados Unidos decidiram que as cessões de terras reivindicadas por Leopoldo dos líderes locais eram legais, e reconheceu a Associação Internacional do Congo.

Fonte consultada: Wikipédia
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