Certa ocasião, Adama também chamado de Modibo, soube que um grande Marabu (líder muçulmano) chamado Ousman Dan Fodio, havia proclamado a Jihad (guerra santa) em Gobir e nos pais Hauçá.
Ele convocou os representantes de todas as nações Fulani, para virem a Sokoto receber instruções para organizar uma Jihad em seu próprio pais.
Adama foi escolhido entre as delegações Fulani (sul), para receber a bandeira da Jihad, símbolo do poder muçulmano, tornando-se Lamido (rei) de Fumbina, e soberano do sul.
A ele foi dada a incumbência de converter as populações "pagãs" ao islamismo, e de construir mesquitas nas terras conquistadas.
A cada ano Adama enviava uma procissão de escravos e uma horda de touros para Ousman Dan Fodio.
Com a sua morte, o imenso território conquistado, tornou-se se chamou Adamawa, cobrindo atualmente uma parte ao sudoeste da Nigéria e todo o norte do Camerun.
Hoje o Lamido Mustapha, pai de sessenta filhos, é o reitor da universidade de Zaria, uma das mais prestigiadas na África.
Aliu Mustapha:
Ele é o monarca cujo reinado tem sido o mais duradouro não apenas no norte, mas em todo o pais Nigeriano.
Alhaji Aliyu Mustapha, o Lamido Adamawa é um homem de imensa relevância e influencia nos corredores do poder.
Por dentro do mundo dos emires
Esses proeminente monarcas, tradicionais e poderosos são conhecidos como a "Liga dos 10" ao norte da Nigéria.
Além do trono, esses patriarcas reais são financeiramente sólidos, acionistas de varias empresas dentro e fora da Nigéria.
Muitos deles, acima de seu status, têm servido habilmente aos seus países, reforçando a sua influencia politica tanto nos corredores da politica quanto nos segmentos da sociedade.
Rei fotografado por Daniel Lainé entre 1988 e 1991