Os homens tem por volta de 1,37 metros e as mulheres 1,31m de altura.
Os 200 mil anões vivem nas densas florestas da África ocidental, no Camerun, Gabão e Congo até a região fronteiriça a sudoeste do Sudão, na Ruanda e Burundi.
Vivem principalmente dentro da selva em pequenos grupos dedicados a caça e a coleta de outros alimentos.
Todos os aldeões participam das caçadas incluindo as mulheres gravidas.
Os Mbuti vivem paz consigo mesmo e em harmonia com o seu entorno. São tribos pacificas.
A selva representa sua principal fonte de somente alimento material e espiritual.
Cada acampamento é composto por um determinado numero de grupos aparentados que vivem juntos, mas a composição do grupo se altera com frequência devido ao fato de seus membros viverem temporariamente com outros parentes.
Não possuem líderes formais e a divisão de trabalho é distribuída de acordo com a idade e sexo.
A cooperação do grupo na caça é essencial para a subsistência.
Quando a caçada for frutífera, todos os participantes repartem a carne.
É inadmissível que a caça pertença a um só caçador ou que um membro da comunidade passe fome enquanto os outros se alimentem.
Los Mbuti vivem muito próximos uns dos outros, e as preocupações de um ou dois indivíduos são logo assumidas por todos.
Se alguém queixar-se das atitudes do outro, é bem provável que uma terceira pessoa intervenha na conversação.
Nas discussões mais acaloradas, a comunidade participa e busca, entre todos a solução mais aceitável. O principal é restaurar a paz na comunidade.
O carinho de uma mãe Mbuti chega ate o ponto de cantar para o filho que carrega no seu ventre.
Após o nascimento da criança os pais e todos os membros da comunidade dão as boas vindas ao recém-nascido responsabilizando-se por seu bem estar físico e espiritual.
A segurança e dependência são valores essenciais.
Os indivíduos brincam e riem-se uns dos outros, mas não se sentem ridiculizados nem humilhados.
A risada serve para unir as pessoas e destacar sua independência e aceitar as regras a serem compartilhadas.
Os rituais Mbuti exteriorizam a importância da comunidade como fonte de subsistência.
Uma de suas brincadeiras favoritas é puxar uma corda, os homens de um lado e as mulheres do outro, para representar a tensão entre os sexos.
Quando os homens começam a ganhar, um deles se modifica sua roupa e canta com uma voz feminina de falsete unindo-se as mulheres.
Quando as mulheres começam a recuperar terreno, uma delas passa para o lado dos homens.
Em pouco tempo a composição de cada equipe está completamente alterada e em equilíbrio.
O ganho individual, a expensas do outro, não conta com a aprovação geral procurando-se por todos os meios obter a igualdade.
Aa competitividade só é bem vista consigo mesmo, nunca com os outros.