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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Iniciação na tribo Bassari - Senegal

A música Bassari

Os Bassari, que vivem no interior do Senegal, têm forte tradição musical. Em suas festas rituais, ocultam, além dos rostos com o uso de máscaras repletas de simbologia, também seus corpos, com folhagens, deixando que apenas a voz, em timbre especial nessas cerimônias, transmita todo o poder sobrenatural de seu canto.

Parque Nacional de Niokolo-Koba

Tambacounda é o ponto de partida para iniciar a visita ao Parque Nacional de Niokolo-Koba, que se encontra já muito perto de Guiné.
Trata-se de uma ardente savana cheia de baobás que se estende numa superfície total de 900.000 hectares. Regado pelo rio Gambia e seus afluentes, o Koulountou e o Niokolo-Koba, constitui uma das mais importantes reservas dos grandes mamíferos da África do Oeste.
O parque acolhe numerosas espécies animais e possui uma exuberante e variada vegetação. Aproximadamente têm-se contado 84 espécies de mamíferos como leopardos, leões, elefantes e hipopótamos.
Só há que dizer que é o parque nacional mais importante de Senegal. Para subir ao parque é necessário faze-lo num veículo, pois está proibido percorre-lo a pé.
Um bom todo terreno permite aceder às áreas mais remotas do parque. A experiência pode ser apaixonante. O parque se abre de dezembro a maio durante a estação seca.
Nos arredores desta zona habita o povo bassari. É uma boa ocasião para conhecer sua cultura, pois a visita a seus domínios está incluída em numerosos itinerários.
A apenas 30 quilômetros do parque acham-se as localidades de Kedougou e a umas duas horas Dinndefelo. A principal razão para viajar até ali é uma espetacular catarata que cai sobre um verde e limpo tanque de água. Existem agradáveis.

Foto de Carol Beckwith e Angela Fisher

As fotógrafas Beckwith e Fisher realizaram um autêntico trabalho antropológico durante os trinta anos que levaram fotografando as cerimônias da África.
Aproveitando a desvantagem aparente de sua condição feminina e graças à sua adversidade, conseguiram ganhar a confiança dos homens e mulheres das diversas tribos que visitaram, aceitando registrar sua vida cotidiana e seu mundo espiritual de uma maneira que nenhum homem conseguiu antes.