Cerâmica tradicional africana
Esculturas de terracota são pouco frequentes de serem
encontradas e a maioria pertence a culturas antigas formadas a partir de
tradições ancestrais.
A maior parte dos objetos achados nas escavações arqueológicas
são cabeças de terracota ou recipientes, e também ha bronzes.
Pouco se sabe sobre a civilização Koma-Builsa.
Constatou-se através de técnicas como a termoluminescência,
que essa cultura floresceu na idade do ferro, entre os séculos 13 a 19.
No atual território dos Komas (Gana) ao sudoeste de Sisaala
e no oeste de Mamprusi encontraram-se figuras funerárias de terracota, que
remontam aos séculos XV a XVII.
Representam homens e mulheres em posições sentadas e em
atitudes encolhidas.
Artefatos como esses se originam de antigos cemitérios da
idade do ferro, atribuídos a ancestrais dos povos Koma-Builsa;
Eram depositadas sobre altares de terra ou pedra dedicados
aos ancestrais recebendo oferendas e algumas vezes queimando-as.
As mulheres Agnis (também de Gana) modelavam figuras funerárias
bastante parecidas com as Koma-Builsa.
O povo Koma vive espalhado em cinco aldeias das quais
Yikpabongo e Nangurima são as mais importantes, não possuem estradas.
Koma é o nome étnico enquanto que Komung é o nome de seu
idioma
São agricultores e seus cultivos principais são o inhame,
mandioca, trigo, milho da Guiné e amendoim.
Dependem politicamente da chefatura Mamprusi
A maioria mantém sua religião tradicional, alguns adoram o
cristianismo e outros o Islamismo.