Historia do povo Fon
Seu símbolo é uma perna chutando uma pedra, um arco e uma
vassoura.
O arco é uma referencia ao retorno das armas tradicionais
sob as novas regras estabelecidas pela administração colonial.
Esse conjunto de símbolos demonstrava a submissão real ao
colonialismo.
Do aforismo Fon: Allada Klin afo ma djaï
Tradução: Allada só tropeçou, mas não caiu.
Significado: Atenção! A dinastia real do Daomé tropeçou, mas
não caiu.
O tratado de proteção que ele assinou com o general Dodds
limitou consideravelmente seu poder e o reduziu a um mero chefe tradicional.
O reino de Agoli Agbo foi marcado por uma terrível crise
social, politica e econômica.
Na sequência de uma convocação de chefes ele foi destituído
por um voto secreto com o apoio do residente francês.
Seu reinado terminou por decisão imposta em 12 de fevereiro
de 1900.
Foi deportado para o Gabão pelos franceses, onde permaneceu
durante mais de dez anos.
O Reino do Daomé integrou o império colonial da França.
História
Agoli Agbo é considerado o décimo segundo e ultimo rei
tradicional do Daomé.
Ele ascendeu o trono após a morte de Behanzin, foi exilado
após uma guerra contra os franceses.
O exilio de Behanzin não legalizou a colonização francesa.
O general Alfred Dodds da França ofereceu o trono aos
parentes mais próximos da família real daomeana em troca da assinatura de um
tratado estabelecendo o Daomé como protetorado francês.
Todos recusaram, com exceção do irmão de Behanzin e filho
do rei Glele, Agoli Agbo, que ocupava a posição de chefe do exercito.
Ele foi indicado ao trono como chefe tradicional, mas não
como soberano de uma nação, quando concordou em render-se aos franceses
assinando esse tratado.
Reinou apenas por seis anos, sob a fiscalização de um
vice-rei da França.
Os franceses preparavam-se para obter controle total da
administração, o que conseguiram em 12 de fevereiro de 1900.
Agoli Agbo foi exilado no Gabão.
Em 1910, recebeu a permissão para viver na região de Savé.
Ia ocasionalmente a Abomé para cultuar os ancestrais dos
reis falecidos.
O rei atual é um descendente de Agoli Agbo, um representante
da linhagem real com funções exclusivamente cerimoniais.